Respostas fisiológicas agudas do futebol recreacional em mulheres adultas não treinadas

  • Jaelson Gonçalves Ortiz Universidade Federal de Santa Catarina
  • Juliano Fernandes da Silva Universade Federal de Santa Catarina
  • Vinícius Milanez Universidade Estadual de Londrina
  • Fabio Yuzo Nakamura Universidade Estadual de Londrina
  • Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo Universidade Federal de Santa Catarina
  • Fernando Diefenthaeler Universidade Federal de Santa Catarina
Palavras-chave: Esportes coletivos, Aptidão física, Intensidade do exercício

Resumo

Os objetivos deste estudo foram verificar o perfil fisiológico e o padrão de atividade de jogos reduzidos (7x7 e 8x8) e se os mesmos podem ser utilizados como atividade promotora da aptidão física em mulheres não treinadas. Vinte e três mulheres (28,9 ± 3,5 anos, 165,1 ± 5,7 cm, 62,1 ± 8,7 kg, 26,6 ± 5,0 %G, 22,8 ± 2,8 kg/m2) participaram deste estudo. Foram monitorados quatro jogos, sendo dois em cada formato. A frequência cardíaca (FC) foi registrada durante as partidas e amostras de sangue foram coletadas após cada período dos jogos. O perfil de atividade foi mensurado por Global Positioning System (GPS) em uma sessão de cada formato. Os valores percentuais da frequência cardíaca máxima (%FCmax) durante o primeiro (T1) e o segundo tempo (T2) do jogo nos formatos 7x7 e 8x8 foram de 90,2 ± 4,0% vs. 89,5 ± 4,2% e de 90,6 ± 3,2% vs. 90,9 ± 3,6%, respectivamente. Na maior parte do tempo, em ambos os formatos de jogo, as jogadoras permaneceram na intensidade referente ao domínio severo (69% vs. 74%, respectivamente). As distâncias totais percorridas em ambos formatos de jogos não apresentaram diferenças significativas (3363,7 ± 489,6 m vs. 3340,6 ± 487,2 m, para 7x7 e 8x8 respectivamente, p=0,47). No entanto, foi observada diferença significativa para distância percorrida entre T1 e T2 do jogo 7x7 (1881,7 ± 251,4 m vs. 1481,9 ± 426,0 m, p=0,02). Conclui-se que jogos de futebol recreacional realizados nos formatos 7x7 e 8x8 podem ser potencialmente utilizados como atividade promotora da aptidão física em mulheres não treinadas.

Biografia do Autor

Jaelson Gonçalves Ortiz, Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina. Laboratório de Esforço Físico.Laboratório de Biomecânica.
Juliano Fernandes da Silva, Universade Federal de Santa Catarina
Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina. Laboratório de Esforço Físico.
Fernando Diefenthaeler, Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina. Laboratório de Biomecânica.
Publicado
2013-09-27
Seção
Artigos Originais