VALIDAÇAO DE EQUAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS PARA A ESTIMATIVA DA DENSIDADE CORPORAL EM MULHERES
Palavras-chave:
Antropometria, Composição Corporal, Validação, Equações Preditivas, Mulheres
Resumo
O objetivo desta investigação foi analisar a validade de trinta equações antropométricas, disponíveis na literatura para a estimativa da densidade corporal em mulheres brasileiras. Participaram do estudo 281 mulheres das regiões central do RS e litorânea de SC, com média de idade de 27,46 7,58 anos. As dobras cutâneas (DCs) foram mensuradas em nove diferentes locais e as circunferências em cinco. Foi utilizado como critério de validação a densidade corporal (D) mensurada (Dm) através da pesagem hidrostática, cujo valor médio foi de 1,046276 0,0127 g/ml. A análise de validação indicou que as generalizadas de JACKSON et al (1980), a quadrática e a logarítmica de sete DCs, mais idade, são válidas para a estimativa da D na amostra brasileira. As correlações entre a densidade mensurada e a estimada (De) foram 0,83 e 0,82, e os erros padrões de estimativa 0,0072 e 0,0074g/ml, respectivamente. As equações específicas de KATCH & McARDLE (1973), que usam a dobra cutânea subescapular e a circunferência da coxa, e a de SLOAN et al (1962), que utiliza as dobras cutâneas tricipital e supra-ilíaca, também foram válidas para predizer valores de D neste estudo. Os resultados encontrados foram: correlação 0,687 e 0,742; ET 0,0088 e 0,0079 g/ml; EPE 0,0087 e 0,0079 g/ml, respectivamente. Pode-se concluir que estas equações possuem validade concorrente para a estimativa da densidade corporal; e, que, as equações generalizadas mostraram-se mais precisas que as específicas, na estimativa de valores de densidade corporal em mulheres brasileiras.Downloads
Não há dados estatísticos.
Edição
Seção
Artigos Originais
Os autores deverão encaminhar no momento da submissão, a declaração de transferência de direitos autorais assinada. Esta declaração deverá ser preparada em conformidade com o modelo fornecido pela revista. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, não podendo ser reproduzidos, mesmo que de forma parcial, incluindo a tradução para outro idioma, sem a autorização por escrito da Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde.