Relação da massa e força muscular com nível de atividade física de usuários de Unidades Básicas de Saúde

  • Vanessa Santos Programa de Pós-graduação em Ciências da Motricidade, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Campus Rio Claro
  • Daiane Macedo Laboratório de Avaliação do Sistema Musculoesquelético (LABSIM), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente
  • Camila Nascimento Laboratório de Avaliação do Sistema Musculoesquelético (LABSIM), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente
  • Diego Christofaro Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente
  • Luís Gobbo Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente
Palavras-chave: Atividade motora, Sarcopenia, Dinamômetro de força muscular, Antropometria

Resumo

O objetivo do presente estudo foi analisar a relação da massa muscular (MM) e força muscular (FM) com nível de atividade física de usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Presidente Prudente, SP. A amostra foi composta por 474 homens e mulheres com idade > 50 anos. Como identificador da MM e FM, utilizou-se o índice de massa muscular (IMM), e a dinamometria manual, respectivamente. A atividade física habitual (AFH) foi estimada por meio de questionário Baecke. Para classificar a amostra (baixo IMM, baixa FM e atividade física), utilizou-se valores abaixo do tercil 1 de cada variável, segundo sexo. O teste qui-quadrado e a análise de regressão logística foram utilizados para análise das associações. Observou-se que o baixo nível de atividade física ocupacional associou-se a baixa FM (χ2 = 5,859; p = 0,015), em homens (χ2 = 5,907; p = 0,015). Foi verificado também que o baixo nível de atividade física no domínio exercício físico no lazer associou-se a baixa FM (χ2 = 9,585; p = 0,002) em mulheres (χ2 = 13,191; p≤0,001). Foi verificada associação positiva entre baixa FM e baixo nível de AFH para a amostra total (χ2 = 6,385; p = 0,012) e em homens (χ2 = 4,938; p = 0,026). Pessoas com baixo nível de AFH apresentaram 1,89 maiores chances (IC95% 1,26-2,84) de terem baixa FM, sendo que homens apresentaram 2,76 mais chances (IC95% 1,33-5,73). Em conclusão, pessoas com baixo nível de atividade física apresentam maior chance de terem baixa FM, em especial, os homens.

Biografia do Autor

Vanessa Santos, Programa de Pós-graduação em Ciências da Motricidade, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Campus Rio Claro
Departamento de Educação Física
Daiane Macedo, Laboratório de Avaliação do Sistema Musculoesquelético (LABSIM), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente
Departamento de Educação Física
Camila Nascimento, Laboratório de Avaliação do Sistema Musculoesquelético (LABSIM), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente
Departamento de Educação Física
Diego Christofaro, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente
Departamento de Educação Física
Luís Gobbo, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente
Departamento de Educação Física
Publicado
2016-07-01
Seção
Artigos Originais