Comparação do equilíbrio e da mobilidade funcional entre pacientes com doença de Parkinson ativos e inativos

  • Paulo Santos Universidade Estadual Paulista - UNESP/Laboratório de Estudos da Postura e da Locomoção
  • Luana Morais Universidade Estadual Paulista - UNESP/Laboratório de Estudos da Postura e da Locomoção
  • Lucas Simieli Universidade Estadual Paulista - UNESP/Laboratório de Estudos da Postura e da Locomoção
  • Ellen Lirani-Silva Universidade Estadual Paulista - UNESP/Laboratório de Estudos da Postura e da Locomoção
  • Rodrigo Vitório Universidade Estadual Paulista - UNESP/Laboratório de Estudos da Postura e da Locomoção
  • Maria Oliveira-Ferreira Universidade Estadual Paulista - UNESP/Laboratório de Estudos da Postura e da Locomoção
  • Maria Caetano University of New South Wales/Neuroscience Research Australia University of New South Wales/School of Public Health & Community Medicine
  • Lilian Gobbi Universidade Estadual Paulista - UNESP/Laboratório de Estudos da Postura e da Locomoção
Palavras-chave: Mobilidade funcional, Equilíbrio, Atividade física, Doença de Parkinson

Resumo

A doença de Parkinson compromete o equilíbrio e a mobilidade funcional. A atividade física tem um importante papel se contrapondo aos efeitos da doença, podendo promover benefícios na mobilidade de pacientes. O estudo teve como objetivo comparar o desempenho em equilíbrio e mobilidade funcional de pacientes com doença de Parkinson ativos e inativos. Participaram do estudo 41 pacientes distribuídos, em ativos (19) e inativos (22), de acordo com a pontuação obtida no questionário de Baecke modificados para idosos e confirmado pela quantidade de prática regular de atividade física. Todos os pacientes foram avaliados em relação ao equilíbrio através da escala de equilíbrio de Berg e em relação à mobilidade funcional através do Timed up and Go test. Não foram encontradas diferenças significativas em relação ao equilíbrio. Entretanto, pacientes ativos apresentaram melhores desempenhos (6,86 ± 1,16 s) na mobilidade funcional quando comparado com pacientes inativos (9,19 ± 4,40 s). Manter níveis ótimos de atividade física é um importante fator para a melhora da mobilidade de pacientes com doença de Parkinson, refletindo na realização das atividades diárias e na qualidade de vida.

Biografia do Autor

Paulo Santos, Universidade Estadual Paulista - UNESP/Laboratório de Estudos da Postura e da Locomoção
Aluno de Doutorado em Ciências da Motricidade com atuação na área de controle motor. Mais especificamente, atuo na área de controle da locomoção em pacientes com doença de Parkinson
Maria Caetano, University of New South Wales/Neuroscience Research Australia University of New South Wales/School of Public Health & Community Medicine
  
Publicado
2017-01-25
Seção
Artigos Originais