Tempo de prática de atividade física no lazer como fator discriminatório da ausência de excesso de peso corporal
Palavras-chave:
Sobrepeso, Obesidade, Estudantes, Estudos transversais
Resumo
O objetivo deste estudo foi selecionar, por meio de três inquéritos transversais com universitários, os melhores pontos de corte dos minutos de prática de atividade física aeróbica no lazer, de intensidade moderada a vigorosa, como discriminador da ausência do excesso de peso corporal. Os inquéritos foram realizados nos anos de 2010, 2012 e 2014, com estudantes de uma universidade do estado da Bahia, com média etária de 24 anos (dp = 5,8) e 51,5% do sexo feminino. A faixa de peso corporal recomendável foi (índice de massa corporal de 18,5 kg/m2 a 24,9 kg/m2) empregada como categoria de classificação e a variável testada foram os minutos de atividades físicas aeróbicas de intensidade moderada a vigorosa praticadas no lazer. As estimativas dos pontos de corte foram analisadas pelas curvas ROC (Receiver Operating Characteristic), para todos os universitários e estratificadas para as categorias das variáveis sociodemográficas e dos hábitos alimentares. O número de participantes em cada inquérito foi de 947 em 2010, 940 em 2012 e 915 em 2014. A prevalência de peso recomendável foi de 73,1% e a média dos minutos de atividades físicas no lazer foi de 270,1 (dp: 731,4; mediana de 0; variação interquartil: 360). De modo geral, a área sob a curva ROC foi de 0,56 (IC95%: 0,54 – 0,58), com ponto de corte de 150 minutos. A capacidade dos minutos de atividades físicas no lazer para a predição da ausência de excesso de peso corporal foi baixa e o ponto de corte que melhor discriminou essa característica foi de 150 minutos por semana.Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2017-07-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Os autores deverão encaminhar no momento da submissão, a declaração de transferência de direitos autorais assinada. Esta declaração deverá ser preparada em conformidade com o modelo fornecido pela revista. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, não podendo ser reproduzidos, mesmo que de forma parcial, incluindo a tradução para outro idioma, sem a autorização por escrito da Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde.