RESPOSTA ELETROMIOGRÁFICA DO MÚSCULO ILIOCOSTAL LOMBAR DURANTE OS MOVIMENTOS DE FLEXÃO E EXTENSÃO DO TRONCO NA POSIÇÃO SENTADA
Palavras-chave:
Eletromiografia, Músculo Íliocostal lombar, Movimentos de flexão, extensão do tronco.
Resumo
A ação dos músculos extensores da coluna tem sido estudada através da eletromiografia visando conhecer a participação muscular durante várias posturas corporais. Neste trabalho, o objetivo foi verificar a participação do músculo íliocostal lombar (eretor da espinha), durante os movimentos de flexão e extensão do tronco na posição sentada. Na posição sentada os movimentos foram realizados em cadeira sem encosto e no solo. Participaram do estudo 12 indivíduos do sexo masculino, sedentários, na faixa etária de 36 a 52 anos, com idade média de 46,16 anos, peso médio 79,66 kg e altura média de 173,0 cm, os quais trabalham na função de motorista. Foi utilizado um eletromiógrafo de seis canais da marca LYNX e eletrodos de superfície para a captação dos potenciais de ação. Os eletrodos foram colocados no lado direito do tronco. Os locais de colocação dos eletrodos foram denominados como ICL1 e ICL2. Os resultados expressos em RMS (root-mean-square) mostraram que na posição sentada em cadeira, o RMS para a flexão do tronco foi de 22,42 (±2,89) em ICL1 e 43,39 (±5,68) em ICL2; na extensão foi de 22,47 (±1,95) em ICL1 e 41,28 (±6,20) em ICL2; quando o movimento foi realizado no solo, o RMS para a flexão foi de 22,83 (±3,00) em ICL1 e 50,99 (±11,19) em ICL2 e na extensão o RMS foi de 22,39 (±3,22) em ICL1 e 46,44 (±8,19) em ICL2. Os resultados encontrados refletem a participação do musculo durante os movimentos realizados, onde o local identificado como ICL2 sempre apresentou RMS maior em relação ao local ICL1, independentemente do movimento foi realizado.Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2012-10-15
Edição
Seção
Artigos Originais
Os autores deverão encaminhar no momento da submissão, a declaração de transferência de direitos autorais assinada. Esta declaração deverá ser preparada em conformidade com o modelo fornecido pela revista. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, não podendo ser reproduzidos, mesmo que de forma parcial, incluindo a tradução para outro idioma, sem a autorização por escrito da Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde.