Comparação das respostas fisiológicas durante a prática de exergame e atividades convencionais: uma revisão sistemática com metanálise

  • Breno Vasconcelos Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas http://orcid.org/0000-0003-0019-4493
  • Andressa Formalioni Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas
  • Leony Galliano Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas
  • Cesar Vaghetti Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas
  • Fabrício Del Vecchio Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas
Palavras-chave: Metanálise, Atividade motora, Jogos de vídeo, Metabolismo energético

Resumo

O objetivo do estudo foi realizar revisão sistemática com metanálise dos efeitos fisiológicos da prática de exergames em comparação com as mesmas atividades realizadas de maneira convencional. Para tal, foram utilizadas as bases de dados PubMed, Science Direct, Google Scholar e a revista Games For Health Journal, utilizando os seguintes descritores ou termos: “health video game” OR “active video game” AND “energy expenditure”; exergam* AND “physical activity”; exergam* AND comparison; exergam* compared to real; exergam* AND “real game”; exergam* AND “real sports”. Para serem incluídos, as pesquisas necessitavam ser originais e comparar atividades realizadas com exergame (EXG) com as mesmas atividades tradicionais. Os estudos que passaram pelos filtros de busca foram submetidos à escala PEDro de qualidade metodológica. Foram encontrados 2928 estudos potencialmente relevantes. Após avaliação por títulos, foram lidos 33 resumos, sendo que 13 artigos foram excluídos por serem duplicatas. Após avaliação dos resumos dos estudos considerados incluídos, sete foram selecionados para entrar na revisão, e três estudos localizados na literatura cinza foram incluídos. A metanálise apontou não haver diferença significativa para frequência cardíaca (p=0,248), percepção subjetiva de esforço (p=0,295), gasto energético (p=0,664) e consumo de oxigênio (p=0,455) entre atividades com EXG e atividades convencionais. Conclui-se que não há diferença entre EXG e atividades convencionais nas variáveis fisiológicas.

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Publicado
2017-07-01
Seção
Artigos de Revisão