Editorial Vol 18. N. 2 - Reposicionando o ‘periférico’ na Antropologia: trocando olhares sobre problemas sociais indígenas no Brasil e no Canadá

  • Gunter Axt Colaborador - Diversitas Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos, Universidade de São Paulo, USP
  • Fábio Vergara Cerqueira
  • Eloína Prati dos Santos
  • Monique Vandresen
  • Cristhian Teófilo da Silva
  • Frederico de Oliveira

Resumo

A ABECAN tem satisfação de apresentar o volume 18, número 2 (29º fascículo) da Interfaces Brasil/Canadá, Revista Brasileira de Estudos Canadenses. A edição tem sido viabilizada por meio de uma parceria com o Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com o Centro de Artes da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) e com o Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos, da Universidade de São Paulo (USP).O número que se apresenta aos leitores é dedicado ao dossiê Reposicionando o ‘periférico’ na Antropologia: trocando olhares sobre problemas sociais indígenas no Brasil e no Canadá, organizado pelos professores Cristhian Teófilo da Silva, da Universidade de Brasília, e Frederico de Oliveira, da Lakehead University, Canadá, que comentarão a proposta com mais vagar a seguir. Além disso, na seção de fluxo contínuo Estudos Literários e Culturais, contamos com um artigo do filósofo Erik Bordereau, sobre o conceito de imediação em Bergson, traduzido para o português por Bianca Scliar e Amanda Góis. Na seção de resenhas e entrevistas, Fábio Vergara Cerqueira e Guilherme Stefan entrevistam Jabr Omar, professor de Economia da UFPel que vive entre o Brasil e o Canadá. Rubelise da Cunha entrevista ainda o escritor indígena, jornalista e diretor de filmes Drew Hayden Taylor. Eloína Prati dos Santos nos oferece uma resenha do livro de Reinaldo José Lopes, O Brasil antes de Cabral. Finalmente, Zila Bernd resenha a obra de Robert Dion, Des fictions sans fiction ou le partage du réel.

Biografia do Autor

Gunter Axt, Colaborador - Diversitas Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos, Universidade de São Paulo, USP
Gunter Axt é historiador e gestor cultural. Bacharelou-se em História para UFRGS em 1992 e defendeu mestrado na mesma universidade em 1995. Doutorou-se em História Social pela USP, em 2001. Desenvolveu pós-doutorado junto ao CPDOC da FGV entre 2005 e 2006. Em 2009, foi professor visitante na Université Denis Diderot, Paris VII, junto ao Institut de la Pensée Contemporaine. Foi pesquisador associado ao Laboratório de Estudos da Intolerância (LEI) da USP entre 2005 e 2011 e integra o Grupo de Trabalho em História Política da Associação Nacional de História, que já coordenou em nível nacional e regional. Atuou como gestor cultural com foco na área da memória e do patrimônio histórico, contribuindo na concepção ou execução de diversos projetos de memória institucional, dentre os quais os da Assembleia Legislativa do RS, do Poder Judiciário do RS, do Ministério Público do RS, do Tribunal Militar do RS, da Ajuris, da Escola Superior da Magistratura do RS, do Tribunal Federal da 4ª Região, do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina e do Conselho da Justiça Federal. Presidiu o Instituto Hominus de Desenvolvimento Sociocultural de 2005 a 2007. Em 2007, integrou o Programme Courants da Maison de Cultures du Monde, em Paris. Entre 2006 e 2008 foi curador do seminário internacional Fronteiras do Pensamento, que se realizou em Porto Alegre, em Salvador e em São Paulo. Entre 2010 e 2012 foi curador do Congresso de Jornalismo Cultural, promovido pela revista Cult, de São Paulo. Entre abril de 2012 e agosto de 2013, foi Professor do Mestrado em Memória Social e Bens Culturais e esteve vinculado ao projeto de mestrado Direito e Sociedade, ambos do Centro Universitário La Salle, Canoas/RS. É, desde 2010, consultor do Memorial do Ministério Público de Santa Catarina e integra o Grupo de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Santa Catarina. É, desde 2012, pesquisador colaborador do Núcleo de Estudos Diversitas, da USP. Desenvolve, desde outubro de 2014, segundo estágio pós-doutoral, dessa vez junto ao Programa de Pós-Graduação em Direito do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem vários títulos publicados, entre livros, artigos e obras organizadas, tendo se especializado em História do Brasil Império e República, História do Direito e da Justiça, História Cultural do Brasil e gestão cultural. Seu livro mais importante, Gênese do Estado Moderno no RS, resultado de sua tese de doutorado, foi lançado na Feira do Livro de Porto Alegre de 2011, quando também foi indicado finalista do Prêmio Fato Literário. Seu livro As Guerras dos Gaúchos foi contemplado em 2009 com dois prêmios Açorianos de Literatura, oportunidade na qual o livro Fronteiras do Pensamento: retratos de um mundo complexo recebeu também uma menção honrosa.

Referências

FINARDI, Kyria Rebeca; GUIMARÃES, Felipe; SANTOS, Jane Meri. A Relação entre Línguas Estrangeiras e o Processo de Internacionalização: Evidências da Coordenação de Letramento Internacional de uma Universidade Federal. Florianópolis/Pelotas/São Paulo. Interfaces Brasil/Canadá, vol. 16. N. 3, 2016, p. 233-255.

OLIVEIRA, Maria Marly de. Metodologia interativa: um processo hermenêutico dialético. Porto Alegre: Interfaces Brasil/Canadá, vol. 1. N. 1, 2001, p. 67-80.

Publicado
2018-09-01