Condução e danças de salão: Conducorporificação

  • Rodolfo Marchetti Lorandi UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina; Ppgt - Programa de pós-graduação em Teatro (Mestrado); http://orcid.org/0000-0002-3374-9400
  • Bianca Scliar Cabral Mancini UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina; Professora Dra. do Curso de Teatro da UDESC e do Programa de pós-graduação em Teatro da UDESC; http://orcid.org/0000-0003-3406-8647
Palavras-chave: Danças de salão, Condução, Teoria da Dança, Pesquisa-criação.

Resumo

Este artigo busca, entre práticas, teorias e pesquisas artísticas e pedagógicas, especular sobre aspectos da condução nas danças de salão. Busca-se em conceitos no fazer, em experiências da Grão Companhia de dança, no diálogo com outros artistas e com a filosofia processual de Manning e Massumi discutir: o que é condução, onde nascem os movimentos em condução, o que são movimentos validados pela condução para, por fim, sugerir aspectos para uma pedagogia da condução nas danças sociais. Desse modo, através de conceitos como movimento-relação, corpo-mais-que-um, eventos em-formação, busca-se aqui demonstrar o complexo de relações que corporificam o movimento e que chamamos de conducorporificação..

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Biografia do Autor

Rodolfo Marchetti Lorandi, UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina; Ppgt - Programa de pós-graduação em Teatro (Mestrado);
Mestrando da pós-graduação do Programa de pós-graduação em Teatro (Ppgt) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Bailarino interprete criador e coprodutor da Grão Cia de Dança, Fpolis, SC. Pós-graduado em Gestão Cultural (SENAC SP). Bacharel em Educação Física (UDESC). 
Bianca Scliar Cabral Mancini, UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina; Professora Dra. do Curso de Teatro da UDESC e do Programa de pós-graduação em Teatro da UDESC;
Bianca Scliar é artista multimídia e trabalha com performance e vídeo nas intersecções entre a dança e as artes visuais. Doutora em Artes e Filosofia pela Concordia University (Montreal/Canadá) atua entre a pesquisa e a criação, investigando processos pedagógicos e de composição. Suas principais áreas de interesse são artes performátivas em espaços não convencionais, processos colaborativos, práticas interdisciplinares e objetos coreográficos. É pesquisadora associada ao SenseLab (Instituto Hexagram/ Concordia University), onde atua como membro do conselho editorial do periódico Inflexions- a Journal of Research Creation. É professora de técnicas corporais e danças no Curso de Teatro da UDESC, Universidade Estadual de Santa Catarina e no programa de Pós graduação em Artes Cênicas. Diretora do Lab.Ei, Laboratório de Ensaios e Imprevistos , ajuntamento para a pesquisa-criação que une artistas, filósofos, professores que investigam as intersecções entre a dança site specific e a filosofia, através da produção de eventos híbridos e processos interdisciplinares, unindo teoria e ação e sistematizando processos de improvisação. No LabEi são pesquisadas condições para a improvisação, incluindo práticas e reflexões sobre pedagogias processuais, arte relacional e filosofia do organismo. Interessadas na partilha que não se vê (o intangível-sensível), dedica-se à criar e acolher o imprevisto, em composições ou em práticas de estudo onde Repartir, transduzir o comum, tornar possíveis ocasiões sitiadas a partir de coreografias que são condições permissivas para invocar sintonia de afetos é o centro dos seus estudos e experimentos criativos.

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Publicado
2019-05-28
Seção
Dossiê A arte do Acontecimento - vertentes atuais da arte relacional e participativa