Plantação de Bananeira - A atentividade e a imediação como procedimentos de estudo da dança na Escola Básica Municipal Victor Miguel (Florianópolis – SC)

Palavras-chave: Imediação, Pedagogias Radicais, Pedagogias da Dança

Resumo

Este artigo analisa um projeto de ensino da dança que articulou práticas epesquisas que ocorreram em escolas públicas da cidade de Florianópolis. Com atençãoà prática da improvisação em dança, o estudo tem apetite por Pedagogias Radicais, arterelacional e atentividade na performance. Além disso, abre caminho para a investigaçãode formas de participação e condução de processos criativos: o que é a imediaçãono processo de aprendizagem da dança? A imediação pode ser como apontar outrocaminho, onde o sensível e a polifonia dos afetos engendrados na experiência estãoem jogo; onde prevalece a diversidade presente nos acontecimentos convidando aconstelação de corpos a criar a partir dela ao invés de reiterar parâmetros regulatóriosinerentes ao regime normativo da instituição escolar. Essa preocupação surge davontade de criação de campos de estudo da dança em sua verve atual e relacional, paraque possam ser ativados poderes ainda não atualizados de forma dançada, conectando amemória do passado com a vida em que nós gostaríamos de ser coletivamente. PlantarBananeira é uma proposta de reativação do ânimo para que a vida seja criada em camposradicalmente diversos.

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Biografia do Autor

Felipe Ferreira Ferro, UDESC - Centro de Artes - Curso de Licenciatura em Teatro
Acadêmico do curso de licenciatura em Teatro (Universidade do Estado de Santa Catarina) e Bolsista de Extensão com atuação no Laboratório de Ensaios e Imprevistos (Lab.E.I). Ator e Dançarino.
Heloísa Marina da Silva, UDESC - Centro de Artes - Curso de Licenciatura em Teatro
Vínculação institucional: Servidora Pública, Enquadramento Funcional: Professora colaboradora do Curso de Licenciatura em Teatro na Universidade do Estado de Santa CatarinaÉ doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Teatro da UDESC e Universidad Veracruzana de Xalapa - México (2013-2017), tendo investigado as relações entre produção, gestão e criação estética no âmbito do teatro contemporâneo latino-americano. É mestre em teatro pelo PPGT-UDESC (2012) e possuí graduação em Educação Artística - Licenciatura Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2009). Atualmente atua como professora colaborado do curso de Licenciatura em Teatro da UDESC, na área de teatro-educação e interpretação teatral. É atriz e produtora da Cia Entrecontos desde 2006. Desde 2017 é artista residente do Centro Cultural Casa Vermelha. Foi membro fundadora da Dearaque Cia. (atual a Ursa Dearaque), tendo atuado na mesma como atriz e produtora cultural entre os anos de 2007 e 2014. Dentro dessas companhias apresentou-se como atriz em diversos espetáculos teatrais e atuou como produtora. No âmbito dessas funções (atriz-produtora) já representou as entidades em feiras de negócios e apresentou-se em festivais e encontros do setor artístico e cultural no Brasil e em outros países como Argentina, Chile, Peru, México e Espanha. Sua pesquisa artística centra-se na interrogação das fronteiras entre realidade e ficção a partir da utilização de elementos autobiográficos na composição cênica. Possui formação complementar em gestão e produção cultural em instituições como SENAC, FGV e Lauphena Digital School - Instituto Goethe.e-mail: heloisa_marina@hotmail.comVínculo: Servidor Público, Enquadramento Funcional: Professora colaboradora do Curso de Licenciatura em Teatro

Referências

MANCINI, Bianca Scliar. Anotações sobre pedagogias radicais. Nupeart Revista, Florianópolis, Vol. 16, p. 11 – 21. 2016.

MANNING, Erin. The Minor Gesture, Durhan: Duke University Press. 2016.

MANNING, Erin. Proposições para uma Pedagogia Radical, ou como repensar valores (Tradução Bianca Scliar Mancini). Nupeart Revista, Florianópolis, Vol. 16, p. 11-21. 2017.

MASSUMI, Brian. A arte do corpo relacional: do espelho-tátil ao corpo virtual. São Paulo: Galaxia, n.31, p. 05-21, abr. 2016.

MORAES, Daniel Silva e JARDIM, Alex Fabiano Correia. O que é uma linha de fuga? Consideração a partir do conto “A terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa. Viso – Cadernos de estética aplicada. Nº20, p.19 – 30. jun. 2017.

Publicado
2019-05-28
Seção
Dossiê A arte do Acontecimento - vertentes atuais da arte relacional e participativa