Arbre de l’oubli. A fúria do mundo vista por Nancy Huston

  • Nubia Hanciau FURG
DOI: https://doi.org/10.15210/interfaces.v21i0.21842
Palavras-chave: busca identitária, raízes africanas, Shayna, Arbre de l’oubli, Nancy Huston

Resumo

O romance Arbre de l’oubli é construído em torno de Shayna, a heroína. Ela foi criada por Joel, um professor de antropologia, judeu, nova-iorquino, casado com Lili Rose, professora emérita de literatura, protestante de New Hampshire. Sendo Lili Rose incapaz de ter filhos, Shayna foi concebida por uma mãe afro-americana que vivia em Baltimore. Apesar do amor incondicional dos pais, Shayna busca legitimidade, sua singularidade: Menina de cor com pais brancos. Trata-se de uma difícil jornada em busca de sua identidade e de suas raízes africanas que a levarão à beira da loucura. Múltiplos temas são abordados neste livro, todos de uma efervescente atualidade.

Referências

GOMES, Laurentino. Escravidão. Volume I. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2019.

HALBWACHS, Maurice. Les cadres sociaux de la mémoire. Paris: Éditions Mouton, 1976, p. 163 (apud Muxel, p. 9).

HUSTON, Nancy. Arbre de l’oubli. Paris: Actes Sud/Leméac, 2021, 307 p.

LIRE, n. 293, março 2001.

MUXEL, Anne. Individu et mémoire familiale. Paris: Armand Colin/Nathan Université, 1996.

Publicado
2021-11-07
Edição
v. 21 (2021)
Seção
Dossiê Interfaces Brasil-Canadá: 20 anos de estudos canadenses no Brasil

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