Museus canadenses e brasileiros: comparando experiências e perspectivas de patrimonialização e promoção de cidadania cultural.
Palavras-chave:
Canadá, Brasil, instituições museais, museus comunitários
Resumo
No Brasil, a partir do ano 2000, investe-se em pesquisas, discussões e encontros, a fim de se pensar coletivamente as instituições museais do país. A inclusão social dos diferentes grupos humanos faz aflorar novas subjetividades, saberes e fazeres e investimentos em suas heranças bioculturais, com a criação de novos lugares de memórias, que exigem formas diferenciadas de patrimonialização e a elaboração de condições de apropriação dos mesmos pelas comunidades ali representadas. Ao mesmo tempo, muitas das instituições já existentes passam por processos de revitalização. No Canadá, desde longa data, construiu-se a cultura museológica, na qual os museus integram-se ao cotidiano das pessoas, ao sistema educacional, às formas de lazer e ao universo econômico. O Movimento Internacional da Nova Museologia, surgido em Quebec, em 1984, já apontava para os museus a serviço do homem, transformando-se em espaço com a função de auxiliar comunidades a construírem sua autoestima, a revelarem suas práticas simbólicas e a se transformarem em interlocutores. Os museus expandem o uso de suas coleções para fins educacionais e de entretenimento, bem como reorientam suas exposições para que os visitantes se transformem, passando de simples receptores a emissores-receptores, justificando a função social do museu como instituição de informação, divulgação e formação. A partir dessas reflexões, tem-se por objetivo discutir, de forma comparada, políticas públicas, experiências, modelos de gestão, de patrimonialização e de promoção de cidadania cultural entre instituições museais canadenses e brasileiras, colaborando para a promoção de novas práticas e pressupostos que deem suporte para a solução de problemas e desafios contemporâneos dessas instituições.Downloads
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Publicado
2012-07-30
Edição
Seção
Artigos
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