Mapeando as histórias de Zenia em The Robber Bride, de Margaret Atwood
Palavras-chave:
revisionismo, fronteira, feminismo locacional
Resumo
Em The Robber Bride (1993) a autora canadense Margaret Atwood nos oferece uma releitura do conto “O noivo ladrão”, dos irmãos Grimm, considerado uma das principais variantes escritas da famosa lenda do Barba Azul. A caracterização de Zenia, pivô da trama de Atwood, como uma figura complexa, demoníaca e “estrangeira” enquadra-se bem no cenário atual da discussão de questões de gênero face às novas configurações sociais e geopolíticas, ocasionadas com o advento da globalização, do transnacionalismo e das novas diásporas da contemporaneidade. Tomando como base as discussões de Susan Stanford Friedman sobre feminismo locacional e sobre a Nova Geografia da Identidade em Mappings (1998), é feita uma análise da caracterização de Zenia no romance, a partir das três diferentes versões que a mesma apresenta sobre seu passado.Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2012-12-26
Seção
Dossiê Temático
Autores que submetem seus manuscritos para serem publicados nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Os autores têm preservados os direitos autorais sobre seus textos, mas concedem à revista autorização para primeira publicação, nas versões on line e impressa, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution - CC-BY.
- Em virtude dos artigos aparecerem nesta revista de acesso público, são de uso gratuito.
Revista Interfaces Brasil/Canadá é licenciado sob uma Licença Creative Commons CC-BY.