TER UMA IDEIA EM CINEMA: Sobre o ato de criação no cinema brasileiro feito por mulheres

Palavras-chave: Cinema brasileiro, Mulheres no Cinema, Criação.

Resumo

O artigo busca pensar o cinema a partir de algumas ideias do filósofo Gilles Deleuze, sobretudo no que se refere à noção de criação. Como recorte, escolhemos trazer como referências apenas filmes brasileiros dirigidos por mulheres, numa busca por dar protagonismo a obras que muitas vezes ficam esmagadas pelo cinema hegemônico. Para colocar o pensamento em movimento, garimpamos da obra de Deleuze duas noções que irão delimitar os caminhos da análise: vazamento e necessidade. Entre algumas realizadoras citadas, estão Glenda Nicácio, Ana Carolina, Lúcia Murat, Yasmin Thayná e Grace Passô.Palavras-chave: Cinema brasileiro; Mulheres no Cinema; Criação. HAVING AN IDEA IN CINEMA: About the act of creation in Brazilian cinema made by women Abstract: The article seeks to consider cinema in relation to the ideas of the philosopher Gilles Deleuze, especially with regard to the notion of creation. As a thematic approach, we chose to bring up only references to Brazilian films directed by women, seeking to give prominence to works that are often overwhelmed by hegemonic cinema. In order to put our thoughts in motion, we extracted, from Deleuze's work, two notions that will define the paths of analysis: leakage and necessity. Among some of the directors mentioned are Glenda Nicácio, Ana Carolina, Lucia Murat, Yasmin Thayná and Grace Passô.Keywords: Brazilian cinema; Women in the cinema; Creation.

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Biografia do Autor

Cíntia Langie, Universidade Federal de Pelotas/UFPel
Professora do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Realizadora audiovisual desde 2007. Mestre em Comunicação Social (PUCRS, 2006) e Doutora em Educação (UFPel, 2020). Atualmente coordena o projeto Cine UFPel, onde também é curadora. 

Referências

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FILMES CITADOS

AFRONTA! Direção: Juliana Vicente, Brasil, 2020.

ALMA no olho. Direção: Zózimo Bulbul, Brasil, 1974.

AMÉLIA. Direção: Ana Carolina, Brasil, 2000.

AMOR maldito. Direção: Adélia Sampaio, Brasil, 1984.

BARONESA. Direção: Juliana Antunes, Brasil, 2017.

CAFÉ com canela. Direção: Glenda Nicácio e Ary Rosa, Brasil, 2017.

DAS tripas coração. Direção: Ana Carolina, Brasil, 1982.

DURVAL discos. Direção: Anna Muylaert, Brasil, 2002.

JUSTIÇA. Direção: Maria Augusta Ramos, Brasil, 2004.

JUÍZO. Direção: Maria Augusta Ramos, Brasil, 2007.

KBELA. Direção: Yasmin Thayná, Brasil, 2015.

MÃE só há uma. Direção: Anna Muylaert, Brasil, 2016.

MAR de rosas. Direção: Ana Carolina, Brasil, 1977.

MORRO dos prazeres. Direção: Maria Augusta Ramos, Brasil, 2013.

PARAÍSO Perdido. Direção: Monique Gardenberg, Brasil, 2018.

PROCESSO, O. Direção: Maria Augusta Ramos, Brasil, 2018.

QUE horas ela volta? Direção: Anna Muylaert, Brasil, 2015.

REPÚBLICA. Direção: Grace Passô, Brasil, 2020.

UMA longa viagem. Direção: Lúcia Murat, Brasil, 2011.

UM céu de estrelas. Direção: Tatá Amaral, Brasil, 1996.

VAGA Carne. Direção: Grace Passô, Brasil, 2020.

Publicado
2020-12-10
Como Citar
Langie, C. (2020). TER UMA IDEIA EM CINEMA: Sobre o ato de criação no cinema brasileiro feito por mulheres. Paralelo 31, 2(15), 104. https://doi.org/10.15210/p31.v2i15.21002