Fricções no cotidiano: a descontinuidade como proposição para um ensino da arte
Resumo
Esse trabalho traz inquietações acerca da arte e do ensino da arte destinado à formação de artista, evidenciando outros modos de operar o ensinar, ou seja, o ensinar a desfazer-se artista. Aponta o processo e as noções de arte e artista a partir de Lygia Clark, Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Allan Kaprow, entre outros, a fim de tecer uma rede de pensamentos e obras que tensionam o fazer próprio da arte e a própria noção do que se entende por ser artista. Refere-se às concepções de ensino do autor belga Thierry de Duve e ao conceito de descontinuidade desenvolvido por José Luiz Kinceler. E a partir de ações de descontinuidade, propõe aos estudantes de arte que operam metodologia e processos colaborativos e relacionais.Palavras-chave: Ensino da arte; Descontinuidade; Des-artista; Processos colaborativos e relacionais.Everyday Frictions: discontinuity as a Proposition for Teaching ArtAbstract: This paper raises concerns about art and teaching art aimed at educating artists, highlighting other ways of operating teaching, that is, teaching to undo oneself as an artist. It points out the process and the notions of art and artist in Lygia Clark, Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Allan Kaprow, among others, in order to weave a network of thoughts and works that tension the making of art and the very notion of what is meant by being an artist. The article discusses the teaching concepts of Belgian author Thierry de Duve and the concept of discontinuity developed by José Luiz Kinceler. Thus, discontinuity actions may be seen as a starting point for proposing, to art students, to operate by means of collaborative and relational processes and methodology. Keywords: Art teaching; Discontinuity; Un-artist; Collaborative and relational processes.Referências
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