Sistemas Eleitorais e Integridade Eleitoral

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Publicado: jul 28, 2022
DOI: https://doi.org/10.15210/rsulacp.v8i1.22363
Palavras-chave:
Sistema Eleitoral, Integridade Eleitoral, Regimes Políticos, Eleições, Estatística Descritiva.

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Ian Rebouças Batista
Universidade Federal de Pernambuco
Rodrigo Lins

Resumo

O que são sistemas eleitorais, como variam ao redor do mundo e quais as suas consequências para outros elementos da vida política de um país? Este artigo busca refletir sobre essas questões de maneira didática, percorrendo as principais famílias de sistemas eleitorais – majoritário, proporcional e misto – e variações dentro destas. Demonstramos ainda que sistemas eleitorais específicos não geram necessariamente eleições melhores ou piores. Com dados do International Institute for Democracy and Electoral Assistance e do Electoral Integrity Project mostramos que ainda que eleições com sistemas proporcionais apresentem consistentemente melhores índices de integridade eleitoral, isso não se dá em razão do sistema eleitoral em si, mas um elemento anterior influencia tanto a adoção de determinado sistema quanto na qualidade da eleição: a qualidade do regime. Autocracias, que por definição realizam eleições enviesadas, onde o incumbente não pode perder, adotam sistemas majoritários com maior frequência, enquanto democracias, que realizam eleições competitivas, adotam mais frequentemente o sistema proporcional.

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Como Citar
Rebouças Batista, I., & Lins, R. (2022). Sistemas Eleitorais e Integridade Eleitoral. Revista Sul-Americana De Ciência Política, 8(1). https://doi.org/10.15210/rsulacp.v8i1.22363
Edição
v. 8 n. 1 (2022)
Seção
Artigos

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Biografia do Autor

Ian Rebouças Batista, Universidade Federal de Pernambuco

Ian Rebouças Batista é Doutorando em Ciência Política na Universidade Federal de Pernambuco, tem Mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e graduação em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Sergipe. 

Rodrigo Lins

Rodrigo Lins é Doutor em Ciência Política pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGCP/UFPE), onde também é membro do grupo de Métodos de Pesquisa em Ciência Política. Atua como professor na Estácio Recife.