DO SUMO BEM POLÍTICO COMO PROPEDÊUTICA À REALIZAÇÃO DO SUMO BEM MORAL EM KANT

  • Édison Martinho da Silva Difante UPF/UFSM

Resumo

O presente artigo trata-se de uma exposição referente a sumo bem kantiano. Tomando por referências principais a Metafísica dos costumes, a Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita e o escrito À Paz Perpétua, o trabalho aponta para uma conciliação, isto é, para uma interpretação conjunta do sumo bem em sentido político e o sumo bem em sentido moral. Já que o sumo bem em sentido moral deve ser pensado como possível, e que ele não pode ser realizado no mundo empírico, então o próprio Kant propõe a ideia de uma paz perpétua universal – o sumo bem em sentido político - como um meio para tal realização. Assim, é possível dizer que existe a necessidade de postular um estado legal, o qual seria preparatório à paz perpétua universal e posteriormente ao sumo bem moral. Segue-se, com efeito, que a legalidade é uma condição necessária para a moralização da humanidade. Portanto, de acordo com a argumentação kantiana, pode-se dizer que é para o sumo bem moral que convergem o direito, a política, a religião e a moral.

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Biografia do Autor

Édison Martinho da Silva Difante, UPF/UFSM
Natural de São Martinho da Serra-RS, possui graduação, mestrado e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria; atua como professor na Universidade  de Passo Fundo junto à Área de Ética e Conhecimento e no Curso de Filosofia.
Publicado
2017-09-10
Seção
Artigos