Nietzsche e a centralidade dos impulsos em O Nascimento da tragédia

  • Victor Hugo Mazia Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Palavras-chave: Nietzsche, Estética, Metafísica.

Resumo

RESUMONeste artigo, nós pretendemos ensaiar uma leitura sobre O Nascimento da tragédia com base no conceito de Trieb (impulso). Nessa óptica, o real é descrito por meio de três instâncias: Uno-primordial, o impulso apolíneo e o impulso dionisíaco. O Uno-primordial é a natureza enquanto movimento de impulsos turbulentos e caóticos; o impulso apolíneo barra, pressiona e contém essa natureza impetuosa; o impulso dionisíaco, por sua vez, promove a liberação e rompe com as malhas da contenção apolínea. A partir dessa abordagem, nós nos afastamos da leitura que insere as teses e conceitos de O Nascimento da tragédia na esteira da mímesis platônica, em que a arte é uma cópia do ser.

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Biografia do Autor

Victor Hugo Mazia, Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Mestre pela Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Publicado
2018-11-22
Como Citar
Mazia, V. H. (2018). Nietzsche e a centralidade dos impulsos em O Nascimento da tragédia. Revista Seara Filosófica, (16), 76-88. Recuperado de https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/searafilosofica/article/view/12648
Seção
Artigos