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Antônio Batista Fernandes
Universidade Federal do Ceará
Palavras-chave:
Hannah Arendt, Totalitarismo, Campo de Concentração, Naturalização.
Resumo
Neste artigo, pretendemos analisar a última parte de sua obra Origens do Totalitarismo (1951), de Hannah Arendt, com o propósito de compreendermos a novidade dos regimes totalitários enquanto sistemas geradores de uma nova forma de governo, que promove o isolamento dos indivíduos visando o domínio total da humanidade. Arendt descreve os campos de concentração e extermínio como sendo a instituição central do poder organizacional do totalitarismo, que serviram laboratórios onde a crença fundamental de que tudo é possível foi verificada. Assim, objetivamos abordar a natureza da categoria totalitarismo no pensamento de Hannah Arendt, seus principais elementos e o modo como os governos totalitários reduziram o homem a condição de simples membro da espécie humana.
Biografia do Autor
Antônio Batista Fernandes, Universidade Federal do Ceará
Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará. Especialista em Docência do Ensino Superior pelo Centro Universitário Católica de Quixadá. Graduado em Filosofia pelo Instituto Filosófico-Teológico Rainha do Sertão de Quixadá. Professor do Curso de Filosofia do Centro Universitário Católica de Quixadá - Unicatólcia de Quixadá-CE.