A CRÍTICA DE NIETZSCHE AO SACERDOTE

DA GENEALOGIA DA MORAL A O ANTICRISTO

  • Rafael Gonçalves da Silveira Universidade Federal de Pelotas

Resumo

Este artigo analisa a crítica de Nietzsche ao sacerdote na Genealogia da Moral, especialmente na terceira dissertação, e em O Anticristo. Em ambas as obras, o sacerdote é responsável pelo adoecimento do corpo, especialmente por meio da noção de pecado. Na Genealogia da Moral, o sacerdote muda a direção do ressentimento, fazendo com que o doente perceba que ele mesmo é o culpado. Já em O Anticristo, Nietzsche critica a falsificação da história de Israel pelos sacerdotes, utilizando o conceito de décadence. Se na Genealogia Nietzsche apresenta a psicologia do sacerdote, em O Anticristo ele aprofunda sua crítica, procurando realizar sua transvaloração contra aqueles que inverteram os valores nobres.    

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Biografia do Autor

Rafael Gonçalves da Silveira, Universidade Federal de Pelotas
Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) Doutorando em Filosofia pela UFPEL. Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/9837447956634771. Endereço eletrônico: tkl21rafael@gmail.com  
Publicado
2025-02-15
Seção
Artigos