Resumo
O problema dos universais têm sua gênese em debates encontrados já nas filosofias de Platão e Aristóteles. Na Idade Média seu desenvolvimento se deu principalmente devido a nomes como Boécio, Abelardo e Ockham. Na tentativa de responder à querela dos universais, Boécio, tradutor e comentador do texto que gerou o debate ontológico acerca dos universais, a saber, a Isagoge de Porfírio, propõe uma solução realista para o problema então instaurado. As consequências dessa solução são ainda hoje observadas nas contendas da filosofia e principalmente na filosofia analítica e se relacionam de maneira ímpar com um atual problema da teoria do conhecimento: o ceticismo.Palavras Chave: Universais, realismo, conhecimento, ceticismo.
Biografia do Autor
Jeane Vanessa Santos Silva, Universidade Federal de Santa Catarina
Graduada em Filosofia pela Universidade Federal de Sergipe, é mestra em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba e doutoranda do Programa de Pós Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina no Núcleo de Lógica e Epistemologia.