Relações dialógicas entre corpo, escola e cidade

  • Carmen Anita Hoffmann
  • Débora Souto Allemand

Resumo

O presente texto busca apresentar algumas reflexões acerca das memórias que os participantes do projeto Caminhos da dança na rua deixaram registradas em forma de fotos, vídeos, narrativas e, certamente nos corpos que se disponibilizaram percorrer os trajetos escolhidos pelo grupo. Inspira-se na poesia de Vitor Ramil para pensar na estética da cidade de Pelotas, a mesma escolhida para desenvolver o projeto. Referencia a autora Rolnik, 2011, que estuda a cartografia, e a autora Jacques, 2008 e 2009, que dá ênfase nas corpografias urbanas. Até então se percebeu que o que fica para cada integrante, na memória do que se propôs enfrentar no espaço urbano, são as cartografias que foram criadas com as corpografias urbanas. Estas, que podem se desdobrar em outras formas de criar, ou não, apenas ficarem inscritas no corpo sentido em outras intensidades, temperaturas, ritmos, conexões e relações com outros corpos, num desejo de explorar outras possibilidades no diálogo entre corpo e urbanidade. O projeto em questão vem proporcionando diferentes formas das pessoas se relacionarem com o espaço. Desta forma, aplicando à escola, facilita na interação do aluno com seu espaço entorno, que pode ser a escola, sua casa, a cidade, entre outros
Publicado
2015-12-05
Como Citar
Hoffmann, C. A., & Allemand, D. S. (2015). Relações dialógicas entre corpo, escola e cidade. Paralelo 31, 2(5). https://doi.org/10.15210/p31.v2i5.12257