A ESTÉTICA DO REALISMO CRÍTICO EM ELEFANTE BLANCO

  • Paulo Custódio de Oliveira Professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da FACALE – Faculdade de Comunicação, Artes e Letras da UFGD/ Universidade Federal da Grande Dourados-MS. Doutor Pela UNESP de São José do Rio Preto-SP. Coordenador do Grupo de Estudos InteraArtes. Líder do Grupo de pesquisa Arte e Literatura contemporânea.
  • Thiago Pernomian de Oliveira Mestre pela FACALE – Faculdade de Comunicação, Artes e Letras da UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados-MS.
Palavras-chave: Direção de Fotografia, Cinema Contemporâneo, Audiovisual Latino-americano

Resumo

O presente artigo divide-se em três partes. Na primeira é discutida a questão dos diferentes projetos imagéticos de construção da realidade que têm lugar na atualidade, tomados basicamente a partir de uma subdivisão: o Realismo midiático e o Realismo crítico. Na segunda parte, enfoca-se como o cinema, agenciando a mesma matéria do primeiro, produz o segundo. Na terceira parte apresenta-se, por meio da construção de planos-sequência do filme Elefante blanco (2012), do diretor argentino Pablo Trapero, como a estética do Realismo crítico é posta em prática.Palavras-chave: Cinema latino-americano; Realismo crítico; Elefante blanco. choque do real; plano-sequência.THE AESTHETICS OF CRITICAL REALISM IN ELEFANTE BLANCOAbstract: This article is divided into three parts. The first discusses different modes to construct reality with images, which we have subdivided in two basic groups: Mediatic realism and Critical realism. In the second part, we focus on how cinema, by [re]assembling [agencement] the same subject matter, can produce the second. Part three presents the construction of Pablo Trapero’s sequences in the film Elefante blanco [White Elephant] (2012), which is seen as a means to put Critical realism aesthetics into practice Keywords: Latin American Cinema; Critical realism; White Elephant; shock of the real; plan-séquence [sequence].

Biografia do Autor

Thiago Pernomian de Oliveira, Mestre pela FACALE – Faculdade de Comunicação, Artes e Letras da UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados-MS.
Mestre pela FACALE – Faculdade de Comunicação, Artes e Letras da UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados-MS.

Referências

BAZIN, A. Orson Welles. Lisboa: Livros Horizonte, 1991.

BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Traduzido por Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura (8ª ed.) Traduzido por Sérgio Paulo Rouanet. Revista. São Paulo: Brasiliense, 2001.

DELEUZE, G. La imagen-movimiento: estudios sobre cine 1. Tradução: Agoff, Irene. Buenos Aires: Paidós, 2013.

HIKIJI, R. S. G. Imagem-violência: etnografia de um cinema provocador. São Paulo: Terceiro Nome, 2012.

JAGUARIBE, B. O choque do real: estética, mídia e cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

JAMESON, F. El posmodernismo como lógica cultural de capitalismo tardío. Traduzido por Esther Pérez. Buenos Aires: Ediciones Imago Mundi.

NAGIB, L. (2006) A utopia no cinema brasileiro: matrizes, nostalgias, distopias. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade (13ª ed.) São Paulo: Cortez, 2010.

SCHØLLHAMMER, K. E. Ficção brasileira contemporânea. (2ª ed). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

Referências filmográficas

TRAPERO, P.; BOSSI, P. (Producers) TRAPERO, P. (Diretor). (2012). Elefante branco [filme]. Brasil: Paris filmes. 1h 45 min. color. son.

Publicado
2020-04-27
Como Citar
Oliveira, P. C. de, & Oliveira, T. P. de. (2020). A ESTÉTICA DO REALISMO CRÍTICO EM ELEFANTE BLANCO. Paralelo 31, 1(12), 86. https://doi.org/10.15210/p31.v1i12.18650
Seção
Artigos