Governança de Emergência e Combate à COVID-19: uma análise sobre Argentina e Brasil

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Atos Dias

Resumo

Como o modelo de governança de emergência influencia no combate à COVID-19? Historicamente, respostas a crises emergenciais estiveram atreladas à suspensão da lógica madisoniana de freios e contrapesos em favor da expansão da capacidade de atuação do poder executivo nacional. De maneira distinta, este artigo trabalha com a hipótese de que respostas a uma pandemia em países federais com sistema madisoniano de freios e contrapesos são mais bem construídas com base em um modelo descentralizado de governança de emergência e com atuação coordenada entre os poderes e entes da federação. O artigo analisa os casos da Argentina e do Brasil com foco na atuação dos respectivos poderes executivos nacionais. As conclusões preliminares apontam que o centralismo no caso argentino e a descoordenação no caso brasileiro podem ter contribuído para o aumento dos casos e mortes da pandemia em ambos os países.

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Como Citar
Dias, A. (2021). Governança de Emergência e Combate à COVID-19: uma análise sobre Argentina e Brasil. Revista Sul-Americana De Ciência Política, 7(1), 57-77. https://doi.org/10.15210/rsulacp.v7i1.20028
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Atos Dias, Universidade Federal de Pernambuco

Atos Dias é doutorando em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É mestre em Gestão Pública e Cooperação Internacional pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e bacharel em Relações Internacionais pela mesma universidade. É também membro do Grupo de Pesquisa Fome e Relações Internacionais (FomeRI / UFPB) e do Centro de Estudos e Pesquisas Regionais e de Desenvolvimento (D&D / UFPE). Os interesses de investigação incluem as áreas de Economia Política Internacional, Análise de Política Externa, Cooperação Internacional, Teoria Política e tópicos sobre questões agrícolas e de segurança alimentar no âmbito das Relações Internacionais.