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Helen Taner de Lima
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Palavras-chave:
Não-binariedade, Sexo e gênero, Colonialidade, Maria Lugones
Resumo
O presente artigo pretende analisar, a partir de Maria Lugones, como a não-binariedade pode ser uma saída para a colonialidade, seja de poder, saber, ser e de gênero. Utilizando das ideias de Judith Butler de que o sexo-gênero é construído no dia-a-dia socialmente e valendo-se da reinterpretação de Aníbal Quijano realizada por Lugones, o artigo irá traçar como a colonialidade está entrelaçada a um ideal binário, que subsumiu várias possibilidades de existência enquadrando-as ao binarismo homem-mulher para tentar mostrar como a não-binariedade pode ser uma forma de resistência à colonialidade/modernidade.
Biografia do Autor
Helen Taner de Lima, Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Mestranda em Filosofia, na área de Ética e Filosofia Política, na Universidade Federal do Paraná, bolsista CAPES. Graduando em Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.