CARTOGRAFIAS SOCIAIS EM DIFERENTES CONTEXTOS DE APRENDIZAGEM / SOCIAL CARTOGRAPHIES IN DIFFERENT LEARNING CONTEXTS

Resumo

Objetiva-se nesse artigo contribuir com a visibilidade sobre cartografias sociais e termos equivalentes, tais como mapeamentos participativos, cartografias radicais, dentre outros, apresentando alguns enfoques da cartografia crítica contemporânea no que se refere à apropriação social dos mapeamentos, para o embasamento de discussões no campo da cartografia escolar. O texto é constituído a partir de revisão de literatura e de levantamento, tratamento e análise de dados sobre as áreas do conhecimento que se dedicam à cartografia social a partir de dados da Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). São abordados: o contexto de origem do termo cartografia social; fatores que, a partir dos anos 1990, modificaram as conjunturas social e acadêmica que têm pautado o fortalecimento de experiências de mapeamento por setores sociais, que sustentam as recentes proposições sobre “cartografias sociais radicais”; e algumas considerações acerca da relação da prática social de mapeamento com os contextos de aprendizagem, incluindo o escolar. Conclui-se que cartografias sociais radicais podem compor com contextos de aprendizagem variados, criando experiências muito produtivas e interessantes para se pensar a espacialidade contemporânea.ABSTRACTThe aim of this paper is to contribute to the visibility about social cartographies and equivalent terms, such as participatory mapping, radical cartography, among others, presenting some approaches from contemporary critical cartography with regard to the social appropriation of mappings, to support discussions in the field of school cartography. The text is based in literature review and a survey, treatment and analysis of data on the areas of knowledge dedicated to social cartography with data from the Plataforma Lattes of the brasilian council for scientific and technological development (CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). The following are addressed: the context of origin of the term social cartography; factors that, since the 1990s, modified the social and academic conjunctures that have guided the strengthening of mapping experiences by social sectors, that supports the recent propositions about “radical social cartographies”; and some considerations about the relationship between social mapping practice and learning contexts, including school. It is concluded that radical social cartographies can compose with varied learning contexts, creating very productive and interesting experiences to think about contemporary spatiality.Keywords: School Cartography; Mapping; Contemporary Critical Cartography