REFLEXÕES SOBRE A GEODIVERSIDADE E A BIODIVERSIDADE NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM SERGIPE
Resumo
Ao longo da evolução histórico-geográfica de formação do território brasileiro e sergipano, a exploração e devastação da Biodiversidade e Geodiversidade foi desmedida. A ação e expansão antrópica sobre esses ambientes gerou a necessidade da instituição de espaços legalmente protegidos, as Unidades de Conservação (UC’s), em uma tentativa de “barrar” a ação humana, proteger e conservar a natureza. Nesse processo, houve a supervalorização dos componentes bióticos e negligenciamento dos abióticos, resultando então, em problemas no ordenamento, gestão e diagnóstico ambiental. O presente artigo tem como objetivo trazer reflexões sobre a relação entre Geodiversidade e Biodiversidade em Unidades de Conservação e como estes devem ser entendidos de forma integrada para a manutenção de processos geoecológicos presentes nesses ambientes, salientando-se a realidade destas em Sergipe. Para tal, foram utilizadas bases teóricas e metodológicas que articulam diferentes procedimentos técnicos. Portanto, mostra que as UC’s em Sergipe são importantes instrumentos de conservação e proteção da natureza, principalmente aos biomas da Mata Atlântica e Caatinga, todavia, enfrentam problemáticas relacionadas à ausência de Plano de Manejo, Conselho Gestor e vulnerabilidades advindas de práticas antropogênicas, além do negligenciamento da Geodiversidade enquanto fator de valoração e instituição em UC’s.
Publicado
2024-11-02
Como Citar
Oliveira de Sá, A. C., & Silva Carvalho, M. E. (2024). REFLEXÕES SOBRE A GEODIVERSIDADE E A BIODIVERSIDADE NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM SERGIPE. Geographia Meridionalis, 7, e0240006. https://doi.org/10.15210/gm.v7i.27393
Seção
Artigos
Prezado autor: Utilize o modelo abaixo (link), preenchendo e enviando o arquivo digital em PDF como documento suplementar ao realizar a submissão de seu manuscrito.