Onde moram os precarizados: a interlocução entre precarização do trabalho e estigma territorial
Resumo
Este estudo empreendido numa localidade estigmatizada da periferia de Manaus, discute os critérios de distinção e as escalas hierárquicas de classificação internas estabelecidas por seus moradores, utilizados como estratégias de fuga da desclassificação social, em que a relação que desenvolvem com o trabalho é determinante. A figuração "trabalhador" aparece como elemento de distinção e não de unidade, dinâmica que reforça a marginalização da grande maioria inapta ao mercado formal de trabalho e, por implicação, o estigma territorial de "lugar perigoso" que afeta seu local de moradia.Referências
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