Isto não é um manual de instruções: notas sobre a construção e consumo de perfis em três redes geosociais voltadas ao público gay
Resumo
Este artigo deseja compreender a dinâmica que envolve as plataformas que criam redes sociais digitais e os seus usuários. O argumento está estruturado em três partes: inicialmente exponho o contexto de criação dos aplicativos geosociais apontando para as relações que dão plausibilidade à sua produção; em seguida, abordo como são apresentadas as propagandas desses produtos para o público potencialmente consumidor e, por fim, reflito sobre as relações implicadas na atividade de construir um perfil nessas plataformas. Pensando na dimensão arquitetural dos aplicativos, alio a etnografia em curso com homens que buscam parceiros amorosos e sexuais por meio das mídias digitais, para discutir a ressonância entre a relação desenvolvida pelos usuários, as mensagens veiculadas pela propaganda e os contextos culturais nos quais essas tecnologias são usadas.Palavras-chave: Aplicativos geossociais; Mídias digitais; Propaganda; Relações homoeróticas.
Publicado
2015-10-20
Seção
Dossiê Sexualidades, Intersecções e Mídias
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