Efeito do método agonista-antagonista comparado ao tradicional no volume e ativação muscular

  • Gabriel Paz Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Marianna Maia Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Vicente Lima Universidade Castelo Branco
  • Humberto Miranda Universidade Federal do Rio de Janeiro
Palavras-chave: Eletromiografia, Treinamento de força, Força muscular, Ativação muscular

Resumo

Os métodos de treinamento de força são aplicados através da manipulação das variáveis metodológicas, que podem modificar as características do treinamento. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito do método de séries pareadas de agonista-antagonista (PAA) versus o método tradicional (MT) sobre o volume total de treinamento (VTT) ou eficácia, a eficiência (VTT/tempo) e o sinal eletromiográfico (EMG). Participaram do estudo 10 sujeitos treinados (22,4 ± 0,9 anos, 173 ± 5 cm, 74,8 ± 7,8kg, 13,1 ± 2,3% gordura corporal). No MT foram realizadas 3 séries no exercício de supino vertical (SV) e, em seguida, 3 séries na remada aberta (RA). No PAA foram realizadas 3 séries pareadas entre o SV e RA. Foram adotados dois minutos de intervalo entre as séries em ambos os protocolos. Os sinais de EMG do latíssimo do dorso (LD), porção clavicular do peitoral maior (PMC), bíceps braquial (BB) e tríceps braquial cabeça longa (TBL) foram coletados durante a RA. Para as comparações entre os protocolos e séries aplicou-se a ANOVA two-way e post hoc de Bonferroni adotando-se p < 0,05. Verificou-se aumento significativo no VTT no PAA comparado ao MT. A atividade EMG dos músculos LD e BB foi significativamente maior no PAA em comparação ao MT. Em relação ao PMC e TBL, verificou-se redução significativa no PAA comparado ao MT. Logo, o PAA parece ser uma opção interessante em programas que visam aumento no VTT, bem como, economia de tempo (eficiência) sem comprometer o desempenho muscular.

Biografia do Autor

Gabriel Paz, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Física e Desportos
Vicente Lima, Universidade Castelo Branco
Laboratório de Biodinâmica do Exercício, Saúde e Performance.
Humberto Miranda, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Educação Fïsica e Desportos
Publicado
2014-02-03
Seção
Artigos Originais