CONVERSAS (SOBRE)VIVER ÀS FRONTEIRAS, FEMINISMO DA DIFERENÇA E EDUCAÇÃO, ACOMPANHADAS DE GLORIA ANZALDÚA
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Resumo
O presente artigo, ancorado nas reflexões de Gloria Anzaldúa, teve por objetivo apresentar algumas considerações sobre o existir nas fronteiras, a partir da perspectiva epistemológica da diferença interseccional e articulações que perpassam conceitos como consciência mestiça, entre-lugares e possíveis contribuições do feminismo da diferença para pensarmos experiências na Educação (das infâncias). Optou-se pela pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, por meio de leituras analíticas de artigos e livros que contemplam a temática. De modo especial, a consciência da nova mestiça, portanto, faz um inventário, passa a história por uma peneira, anuncia a ruptura e as tradições opressoras, documenta a luta e reinterpreta a história com novos símbolos e criando mitos. Nesta perspectiva, a consciência da nova mestiça é um projeto de recuperação da consciência política. Um texto multilíngue, escrito em inglês, espanhol e náhuatl é parte de sua metodologia, como a própria autora expõe um “salto de códigos” que reflete as exigências linguísticas de linguagem da fronteira, de um território de múltiplos idiomas mestiços. A língua chicana também é uma mestiçagem que dilui dualismos. Espera-se que as reflexões apresentadas fortaleçam uma concepção alternativa ao adultocentrismo que, infelizmente, ainda marca as relações entre as crianças e as pessoas adultas. Desejamos que tais reflexões desacomodem e que também sejam inspiração para outros debates entrelaçando feminismos, Educação e infâncias.
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Como Citar
Cristina Bomfim, J., & Aparecida de Moura, T. (2023). CONVERSAS (SOBRE)VIVER ÀS FRONTEIRAS, FEMINISMO DA DIFERENÇA E EDUCAÇÃO, ACOMPANHADAS DE GLORIA ANZALDÚA. D’GENERUS: Revista De Estudos Feministas E De Gênero, 1(2), 116-134. https://doi.org/10.15210/dg-revista.v1i2.25188
Edição
Seção
Dossiê coletânea feminista para pensar educação
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