A MEMÓRIA COMO LUGAR DE DOR EM VISTA CHINESA DE TATIANA SALEM LEVY E N’O PLANTADOR DE ABÓBORAS DE LUÍS CARDOSO

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Pedro Dalte

Resumo

O presente exercício intenta colocar em diálogo dois autores do universo lusógrafo, Tatiana S. Levy e Luís Cardoso, assim como as suas mais recentes produções romanescas: Vista Chinesa e O plantador de abóboras. As temáticas e a proximidade cronológica do ano de edição permitem perceber uma crescente preocupação, de feição mais global, pela condição feminina. Neste sentido, assume-se como pertinente a leitura de ambas as obras destacando, como chave de leitura central, o estudo de mulheres que sofrem, em diferentes latitudes, episódios violentos e fraturantes: violações, confrontos físicos e psicológicos, crises identitárias e silenciamentos. Como metodologia, apresenta-se, numa fase inicial os dois livros e seus autores, contextualizando a produção. Num segundo momento, procede-se à análise literária salientando o resgate da memória e a escrita do Eu como possibilidade de metanoia. Por fim, estabelece-se uma linha comparativa temática e explícita entre os dois autores. É de crer que o exercício se revele relevante na produção de conhecimento sobre literaturas e culturas em língua portuguesa e, muito particularmente, se mostre útil no estudo de textos que dão a conhecer um olhar interno para o universo feminino em situações fraturantes. 

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Dalte, P. (2023). A MEMÓRIA COMO LUGAR DE DOR EM VISTA CHINESA DE TATIANA SALEM LEVY E N’O PLANTADOR DE ABÓBORAS DE LUÍS CARDOSO. D’GENERUS: Revista De Estudos Feministas E De Gênero, 2(1), 35-52. https://doi.org/10.15210/dg-revista.v2i1.25213
Seção
Artigos