O ARCO-ÍRIS TREMULANDO: A BANDEIRA DOS CORPOS LGBTI+
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Resumo
Este texto objetiva argumentar a noção dos corpos LGBTI+ enquanto corpos-bandeira, tendo por base a ênfase na centralidade do corpo na contemporaneidade do Movimento LGBTI+ Brasileiro em um contexto sociopolítico de desinstitucionalização e de uma ostensiva onda conservadora. Para tal, se utiliza de revisão bibliográfica de categorias centrais à discussão como gênero, sexualidade, biopolítica e Movimento LGBTI+ Brasileiro. Nesse sentido, parte do entendimento do corpo enquanto elemento sui generis nas relações sociais, criador e reprodutor de espaços e, consequentemente, de poder, regulado por uma biopolítica expressa em uma necropolítica que expõe determinados corpos a uma vida precária. Assim, compreende gênero e sexualidade enquanto características inscritas socialmente nos corpos, atos performativos discursivamente condicionados. Dessa forma, romper com discursos hegemônicos, configura-se um ato político de resistência cotidiana, ainda mais se tratando do Brasil, país que há anos figura no primeiro lugar da lista dos países que mais matam LGBTI+ no mundo. Por fim, se conclui que apesar de avanços respaldados por marcos legais, corpos LGBTI+ ainda precisam resistir no Brasil para efetivar tais marcos e para sobreviver, para refutar discursos hegemônicos de poder e possibilitar outros discursos, sem deixar de considerar o entrecruzamento de categorias como raça e classe. A ênfase na experiência legitima a apropriação de lugares de fala que questionam e reivindicam lugares de escuta em vias da manutenção de um tensionamento constante às estruturas e discursos hegemônicos.
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Como Citar
Vicenzi, P. (2023). O ARCO-ÍRIS TREMULANDO: A BANDEIRA DOS CORPOS LGBTI+. D’GENERUS: Revista De Estudos Feministas E De Gênero, 2(1), 53-70. https://doi.org/10.15210/dg-revista.v2i1.25216
Edição
Seção
Artigos
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