A MORAL E A POLÍTICA SOB A ÉGIDE DA NATUREZA OU NOS ANTÍPODAS DO UNIVERSAL

Palavras-chave: Progresso, moral, política, natureza, universalidade.

Resumo

 Esse artigo visa  problematizar a constituição da  moral e da  política, tal como fundamentadas  por H. Bergson  em sua última obra. Trata-se de compreender  que essas dimensões da vida humana, ao menos enquanto tendências, mergulham suas raízes na natureza,  o que eleva o propósito de conservação da espécie à condição de fim último da  existir. Procura-se, assim, interrogar se com a atualização das virtualidades naturais que conformam a presença do homem no mundo, tanto a conduta moral quanto as ações políticas não findam por antagonizar com certos  ideais instaurados no limiar da modernidade – e que, sob certas perspectivas, vicejam ainda no  imaginário contemporâneo –, a saber: a expectativa de um progresso civilizatório pautado pela emancipação universal e pelo refluxo da violência.

Biografia do Autor

Rita Paiva, UNIFESP
Doutora em Filosofia pela USPProfessora da Universidade Federal de São Paulo, curso de Filosofia,  ministra cursos sobre filosofia contemporânea
Publicado
2017-04-15