MODERNIDADE E CRISE AMBIENTAL

  • Antônio Carlos dos Santos Universidade Federal de Sergipe
  • Agripino Alexandre dos Santos Filho
Palavras-chave: Modernidade, Mundo da Vida, Sistema, Crise ambiental.

Resumo

O presente artigo analisa implicações entre a modernização das sociedades e a crise ambiental, com base na Teoria Social de Jürgen Habermas, que compreende o desenvolvimento das sociedades como processo de diferenciação entre o Mundo da Vida e Sistema, mediante a aprendizagem dos sujeitos, tanto na dimensão instrumental (trabalho), quanto na dimensão comunicativa (interação), em uma perspectiva alternativa em relação à proposta de Max Weber, que prioriza em sua análise a racionalidade instrumental. Inicialmente, são analisados os conceitos de sujeito e subjetividade (racionalidade), a fim de apresentar a proposta habermasiana de uma “racionalidade comunicativa”. Na sequência, serão analisados os constructos teóricos “trabalho”, “interação”, “mundo da vida” e “sistema”, centrais na teoria social habermasiana. Por fim, serão apresentadas as ideias de Habermas sobre o desenvolvimento das sociedades em sua dupla dimensão e suas consequências para compreensão da crise ambiental contemporânea.

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Biografia do Autor

Antônio Carlos dos Santos, Universidade Federal de Sergipe
Professor Titular em Ética e Filosofia Política do Departamento de Filosofia da UFS. Bolsista Produtividade do CNPq e Coordenador Adjunto da Câmara II da Área Interdisciplinar.
Publicado
2017-11-09
Seção
Artigos