MODERNIDADE E CRISE AMBIENTAL
Resumo
O presente artigo analisa implicações entre a modernização das sociedades e a crise ambiental, com base na Teoria Social de Jürgen Habermas, que compreende o desenvolvimento das sociedades como processo de diferenciação entre o Mundo da Vida e Sistema, mediante a aprendizagem dos sujeitos, tanto na dimensão instrumental (trabalho), quanto na dimensão comunicativa (interação), em uma perspectiva alternativa em relação à proposta de Max Weber, que prioriza em sua análise a racionalidade instrumental. Inicialmente, são analisados os conceitos de sujeito e subjetividade (racionalidade), a fim de apresentar a proposta habermasiana de uma “racionalidade comunicativa”. Na sequência, serão analisados os constructos teóricos “trabalho”, “interação”, “mundo da vida” e “sistema”, centrais na teoria social habermasiana. Por fim, serão apresentadas as ideias de Habermas sobre o desenvolvimento das sociedades em sua dupla dimensão e suas consequências para compreensão da crise ambiental contemporânea.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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