TENSÕES INTERNAS NA TEORIA DOS DIREITOS DE NOZICK

  • Aluízio Couto Universidade Federal de Minas Gerais
Palavras-chave: Nozick, Direitos, Autopropriedade.

Resumo

Desde que Nozick publicou, em 1974, o clássico Anarquia, Estado e Utopia (doravante AEU), muita tinta tem sido gasta na tarefa de discutir o que ficou conhecido como Teoria da Titularidade. Em linhas gerais, essa teoria busca estabelecer as condições de apropriação inicial, transferência e retificação de propriedade. Os filósofos ficaram especialmente interessados nas implicações anti-redistributivistas da argumentação de Nozick. Menos atenção, contudo, é dada à estrutura prévia de direitos individuais que Nozick ofereceu na primeira parte do livro. Será que ela pode ser plausivelmente defendida? Neste artigo, defendo que ela sofre de tensões internas que a tornam uma base frágil para o projeto nozickiano.

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Biografia do Autor

Aluízio Couto, Universidade Federal de Minas Gerais
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais
Publicado
2017-11-09
Seção
Artigos