Moral Objectivity, Convergence, and Desires: Two (Possible) Objections to Michael Smith’s Constitutivism

  • Lucas Mateus Dalsotto Universidade Federal de Santa Maria
Palavras-chave: Smith, constitutivismo, objetividade, convergência.

Resumo

A fim de explicar como é possível haver objetividade moral, Michael Smith tem sugerido que o moralmente correto deve ser compreendido em termos de razões para ação, onde isto significa o que um agente plenamente racional e coerente desejaria idealmente fazer. Para explicar esta ideia, ele tem defendido uma abordagem constitutivista segundo a qual existiriam certos desejos que são constitutivos da agência ideal, tais como os desejos de ajudar a garantir e de não intervir no exercício da capacidade deliberativa de conhecer o mundo em que vivemos e da capacidade deliberativa de alcançar nossos desejos nele. Do argumento de Smith segue-se então que a convergência entre os desejos dos agentes plenamente racionais e coerentes emergirá no decorrer do tempo e espaço, garantindo assim a objetividade moral. Mas suspeito que, ao menos do modo como a discussão está atualmente estabelecida, a abordagem constitutivista de Smith está em apuros. Para mostrar isso, sugerirei que sua teoria é vítima de dois problemas em particular, e então argumentarei que ela falha em explicar adequadamente a natureza objetiva da moralidade.

Biografia do Autor

Lucas Mateus Dalsotto, Universidade Federal de Santa Maria
Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria. Foi Visiting Student na University of Toronto sob a supervisão de Sergio Tenenbaum.
Publicado
2018-09-20
Seção
Artigos