Normativity without dualism: connecting the dots between natural and social sciences

  • Adriano Naves de Brito Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Resumo

The normative phenomenon is ubiquitous in human interactions, emerging in a wide range of fields studied by social science and considered as one of the essential traits of human’s way of life. The modern subjectivist tradition of social science has been based on a model in which elements like self, freedom and reason play the most relevant roles in explaining normativity by connecting beliefs to behaviors by means of motives that are non-reducible to preferences, desires or impulses. In this paper I will discuss normativity in general in order to turn into normativity as it is conceived in social science and then with a focus on normativity based on reasons. I will argue in favor of a naturalistic approach to normativity by means of a defense of a concept of will, which can provide a bridge between social and natural science, rather than giving further reason to sustain a dualistic approach to them. Moreover, I will claim that mental qualities usually alleged to be essential for assigning personality, agency, and moral responsibility, such as rationality, self-consciousness, and freedom, are neither sufficient nor necessary for a naturalistic characterization of moral agents, or for explaining normativity in human evaluative practices.

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Biografia do Autor

Adriano Naves de Brito, Universidade do Vale do Rio dos Sinos
O tema da fundamentação em filosofia foi central no meu percurso acadêmico, levando-me do estudo de clássicos da modernidade, Kant e Hume, à filosofia contemporânea de orientação naturalista. Dediquei-me à filosofia da linguagem contemporânea, área na qual estudei as teorias da referência de nomes próprios, confrontando as posições fregeana e kripkeana, e oferecendo uma alternativa descritivista, mas vinculada à tradição da filosofia da linguagem ordinária, aos temas em disputa. A pergunta pela fundamentação da ética levou-me à filosofia prática e à retomada dos estudos de filosofia moderna, à análise da obra de E. Tugendhat e, a partir dai, à ética naturalizada. Coordeno, desde 2007, o grupo de pesquisa "Chiron: ética, linguagem e natureza humana". Em minha pesquisa atual, desenvolvo um tipo de naturalismo moral que integre descrição e prescrição em bases estritamente imanentes, isto é, em benefício de uma explicação dos valores em conformidade com a natureza humana como a descreve as ciências. Entre outras obras, publiquei "Nome Próprios: Semântica e Ontologia", em 2003, pela UnB, e, também por essa editora, organizei "Ética: questões de fundamentação", em 2007. Em 2012, organizei, em parceria, "Ecos de Darwin", publicado pela editora da Unisinos. Meu trabalho recente no campo da ética naturalizada e textos relativos a projetos anteriores podem ser consultado em diversos artigos e capítulos de livros publicados conforme referências neste currículo. Na Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), sou, desde fins de 2012, Decano da Escola de Humanidades e, desde 2005, professor titular de Filosofia. Entre 1994 e 2003 fui professor adjunto da Universidade Federal de Goiás (UFG). Nessa instituição, colaborei com o Programa de Doutorado em Ciências Ambientais, o CIAMB-UFG, até 2008. Doutorei-me pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, estudei, no âmbito do doutorado, na Universidade de Bielefeld, Alemanha, país em que também cumpri estágio pós-doutoral, na área da filosofia, na Universidade de Tübingen. Concluí o mestrado também pela UFRGS, tendo feito, durante o curso, intercâmbio discente na Unicamp. Coordenei o PPG em Filosofia da UFG entre 2001-2003 e da Unisinos entre 2007 e 2012. Presidi, da sua fundação em 2008 e até 2012, a Sociedade Brasileira de Filosofia Analítica-SBFA. Sou o secretário geral da Anpof na atual gestão, 2013-14. Entre 2013 e 2014, fui professor visitante no Instituto de Filosofia da Escola de Estudo Avançado da Universidade de Londres. IP-SAS.UoL.
Publicado
2017-10-19