ALTERIDADE E FINITUDE EM SARTRE
Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar o problema da alteridade em Sartre em sua relação com a finitude. Esta relação possibilita escapar ao círculo vicioso que resulta do conflito ontológico como estrutura originária da relação com o outro na medida em que aponta a condição de enriquecimento que as relações concretas podem tecer. Seguindo essa linha, ao mesmo tempo em que tentamos legitimá-la, procuramos ressaltar as condições positivas da relação com o outro. Num segundo momento desenvolvemos a análise sobre o grupo de forma a corroborar nossa hipótese. Por fim, apontamos como a singularidade e a finitude do projeto existencial requerem a mesma condição para o outro, fazendo, assim, que tal enriquecimento seja o mote próprio de análise das relações concretas com o outro enquanto imagem singular e histórica da liberdade.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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