NARRAÇÃO COMO META-GÊNERO
Resumo
O objetivo do presente texto é caracterizar a narração como meta-gênero em Paul Ricoeur, buscando apontar de que modo o campo do narrativo em geral exprime sua função na organização dos acontecimentos, das ações, em uma história narrada. Expor a noção de meta-gênero requer que se considere a narração como possuidora de uma historicidade própria, decorrente de um princípio formal de composição da trama narrativa, derivada do mythos de Aristóteles. Ademais, se entende que existam certos modos de composição próprios à narração, que constituem uma tradição de modelos narrativos. Para isso, apresento uma caracterização da função narrativa e, em seguida, exponho a tese acerca da hermenêutica da narração. Por fim, dou indicações sobre o locus da função “meta” da narração na hermenêutica do si, no conjunto de uma unidade analógica da ação.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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