A POLÍTICA DO RECONHECIMENTO A PARTIR DA CARNALIDADE DO ROSTO
Resumo
Quando aparece a precariedade da vida humana, é possível que o reconhecimento da humanidade do outro se faça presente. A precariedade emerge na medida em que o Rosto é visto como um apelo irrecusável que vem a mim através da Carne do sensível. Mas, na mídia, o rosto é enquadrado de forma que sua representação acaba por desumanizar ou encobrir o sofrimento humano. É necessário questionar o enquadramento para que a política do reconhecimento se constitua pelo apelo inegável da carnalidade do rosto que faz resistência diante da vulnerabilidade social. Para essa discussão, pretende-se fazer um diálogo entre Merleau-Ponty, Levinas e Judith Butler.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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