UMA CRÍTICA ÀS FORMULAÇÕES DO PERFECCIONISMO POLÍTICO DE JOSEPH CHAN E JONATHAN QUONG: DO EQUÍVOCO DO PERFECCIONISMO MODERADO À INCONSISTÊNCIA DA POSSIBILIDADE FORMAL
Resumo
Este artigo analisa e compara os modos como Joseph Chan e Jonathan Quong relacionam liberalismo e perfeccionismo, mostrando que nenhum deles consegue formular adequadamente uma das possibilidades dessa relação, o perfeccionismo político. Inicialmente, será mostrado que aquilo que Chan apresenta e defende é um perfeccionismo liberal abrangente e intuicionista, que ele classifica adequadamente como moderado, mas nomeia equivocadamente como político. Em seguida, a análise constata que Quong consegue apontar a possibilidade formal do perfeccionismo político, mas de modo inconsistente, na medida em que recua repetidamente para uma posição em que ele se confunde com um perfeccionismo abrangente. Como conclusão, busca mostrar que o perfeccionismo político ainda precisa ser adequadamente formulado como uma possibilidade concreta e promissora para as democracias liberais.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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