UMA CRÍTICA ÀS FORMULAÇÕES DO PERFECCIONISMO POLÍTICO DE JOSEPH CHAN E JONATHAN QUONG: DO EQUÍVOCO DO PERFECCIONISMO MODERADO À INCONSISTÊNCIA DA POSSIBILIDADE FORMAL

Palavras-chave: Democracia, liberalismo, perfeccionismo, liberalismo político, perfeccionismo político.

Resumo

Este artigo analisa e compara os modos como Joseph Chan e Jonathan Quong relacionam liberalismo e perfeccionismo, mostrando que nenhum deles consegue formular adequadamente uma das possibilidades dessa relação, o perfeccionismo político. Inicialmente, será mostrado que aquilo que Chan apresenta e defende é um perfeccionismo liberal abrangente e intuicionista, que ele classifica adequadamente como moderado, mas nomeia equivocadamente como político. Em seguida, a análise constata que Quong consegue apontar a possibilidade formal do perfeccionismo político, mas de modo inconsistente, na medida em que recua repetidamente para uma posição em que ele se confunde com um perfeccionismo abrangente. Como conclusão, busca mostrar que o perfeccionismo político ainda precisa ser adequadamente formulado como uma possibilidade concreta e promissora para as democracias liberais.

Biografia do Autor

Alceu Mauricio Junior, Grupo de pesquisa "Justiça, Direito e Democracia" - PPGFIL/UFES.
Doutor em Direito Constitucional e Teoria do Estado e Doutorando em Filosofia no PPGFIL/UFES.
Carolina Matedi Barreira, Grupo de pesquisa "Justiça, Direito e Democracia" - PPGFIL/UFES.
Doutoranda em Filosofia no PPGFIL/UFES.
Edson Kretle, Grupo de pesquisa "Justiça, Direito e Democracia" - PPGFIL/UFES.
Doutorando em Filosofia no PPGFIL/UFES.
Publicado
2022-08-01
Seção
Artigos