PATOLOGIAS SOCIAIS
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE CORPOLATRIA EM PUBLICAÇÕES (2012-2021)
Resumo
Este artigo apresenta uma revisão de literatura, que possui como objetivo investigar como o fenômeno corpolatria está inserido em publicações científicas. Teve como lócus três portais de buscas (Scielo, Portal de Periódicos da CAPES e Google Acadêmico) e recorte temporal de 2012 a 2021. Os dados foram analisados qualitativamente, no qual, averiguou-se a conceituação de corpolatria destacada na literatura e o local de origem dos estudos. A partir dos resultados, inferiu-se que a temática ainda é incipiente entre os pesquisadores brasileiros, embora haja boa distribuição geográfica dos estudos. Percebeu-se que corpolatria é uma patologia da modernidade, caracterizada pelo culto exagerado do corpo, referendada como uma espécie de ditadura corporal, estabelecida pelo discurso do corpo perfeito. Disseminada pela mídia, pelas redes sociais e pela sociedade, caracteriza-se como uma patologia social à medida que causa mal-estar social, pois pode gerar consequências físicas, transtornos psicológicos e insegurança.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)