O estado natural e comum da humanidade, as necessidades da natureza e a política de Adam Smith
Resumo
Na Riqueza das Nações, Adam Smith notadamente observou que: “Todo homem é rico ou pobre de acordo com o grau em que ele pode se permitir desfrutar das necessidades, conveniências e divertimentos da vida humana” (WN I.v.1, 47) e que “a ordem e o bom governo” permitem que as pessoas “adquiram não apenas as necessidades, mas também as conveniências e elegâncias da vida” (WN III.iii.12, 405). Neste artigo, exploro algumas das consequências políticas dessa observação, lendo-a em conjunto com as suas afirmações em Teoria dos Sentimentos Morais de que o “estado natural e comum da humanidade” (TMS I.iii.7, 45) é aquele onde a maioria dos indivíduos, na maior parte do tempo, tem acesso seguro às “necessidades da natureza” (TMS I.iii.2.1, 50).Downloads
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