HEIDEGGER, MERLEAU-PONTY E A CRÍTICA ONTOFENOMENOLOGICA DA TÉCNICA
Resumo
Encontrar novamente um “há” prévio, um sentido originário, por meio de um pensamento que escape das malhas da metafísica e da objetividade e que se coloque no domínio do mundo da vida: eis a proposta que aproxima a filosofia de Heidegger e de Merleau-Ponty. A partir dessa aproximação de âmbito crítico ontofenomenológico, o presente artigo analisa a técnica em sua ambivalência: tanto como pensamento operatório (que é o alvo da crítica) quanto em sua formulação originária, estabelecida no âmbito pré-reflexivo do pensamento que se pergunta sobre si mesmo. Para isso, parte-se da crítica não à técnica em si, sobre o que ela diz do ser, mas da sua hegemonia regional cuja pretensão é dizer o real em sua integralidade. O resultado de uma tal crítica, em ambos os autores, passa pela ascensão do pensamento artístico e da linguagem poética como formas de pensar o ser como ser sensível.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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