VALOR E PLURALISMO MORAL
Resumo
A ideia de que juízos de valor são subjetivos, sem garantias teóricas objetivas ou impossíveis de serem objeto de uma justificação racional, não é assunto novo, não apenas no ambiente filosófico, mas também no senso comum. Contra esta posição, pretendemos argumentar que não só é possível, mas que a justificação racional dos valores e regras morais é necessária e que um possível fio condutor para tal tarefa consiste no insight kantiano a partir do princípio de universalização. Além disso, procuramos mostrar que e como tal solução é compatível com o pluralismo moral sem cair em um relativismo moral.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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