PARMENIDEAN PEDAGOGY IN PLATO’S TIMAEUS
Resumo
No livro Plato’s Philosophers, Catherine Zuckert olha para o Timeu de Platão de maneira renovada e revive implicitamente a tese de A. E. Taylor, segundo a qual Timeu não fala por Platão. Taylor devotou seu escrupuloso comentário de 1927 para construir esse argumento, o qual, porém, encalhou diante da questão colocada dez anos depois por F. M. Cornford, no livro Plato’s Cosmology (viii): “Qual poderia ter sido o seu motivo?” O motivo de Platão era tanto pedagógico quanto parmenídico: assim como a deusa expõe o peregrino à “Via da Opinião” depois da revelação da “Verdade”, assim também o Timeu de Platão expõe o leitor a um relato poético de uma cosmologia baseada na visão – outro kosmo/j e0pe/wn a0pathlo/j (Parmênides, B8.52) – depois da revelação, feita na República V-VII, da ontologia platônica puramente inteligível.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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