O “MELHOR” NO ÂMBITO DA AÇÃO HUMANA – ÉTICA EUDÊMIA I 8
Resumo
Neste trabalho, pretendemos investigar como deve ser compreendida a questão “o que é o melhor?” (ti to ariston;), enunciada por Aristóteles no início de Ética Eudêmia I 8. Pretendemos, com isso, determinar quais são as suposições a partir das quais Aristóteles aborda essa pergunta em I 8, qual o tipo de resposta que a ela deve ser fornecida e como essa questão insere-se na investigação desenvolvida nos capítulos anteriores (em particular em I 7). Sustentaremos que, em I 8, Aristóteles pretende dar continuidade à tarefa que é iniciada em I 7 e que consiste em tornar mais clara uma concepção geral de felicidade que não é posta em questão. Parte dessa concepção de felicidade consiste na ideia segundo a qual o melhor corresponde ao fim (telos). A I 8 caberia tornar mais claro o que significa dizer do fim, que ele é aquilo que é o melhor.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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