ETERNO RETORNO: BATAULT (1904), CIÊNCIA E TRANSVALORAÇÃO
Resumo
Este texto investiga o artigo “L´Hypothèse du Retour Éternel devant la science moderne” do filósofo suíço Georges Batault, publicado em 1904 na Revue philosophique de la France et de l´Étranger. Pretendemos mostrar que uma abordagem científica da noção nietzschiana de eterno retorno sem considerar seu contexto filosófico transforma-a em uma concepção metafísica. Não podemos entender o eterno retorno desvinculado da proposta de transvaloração de todos os valores. O eterno retorno nietzschiano não é uma teoria científica, mas uma experiência do pensamento, cuja meta é superar a interpretação dominante, ou seja, a interpretação metafísico-cristã.(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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