AS CONCEPÇÕES PASCALIANAS DE INFINITO E A INCOMPREENSIBILIDADE DE DEUS E DO MUNDO
Resumo
O presente artigo intentará mostrar que as concepções pascalianas de infinito presentes no fragmento B.72: L.199* dos Pensamentos e do opúsculo De l’esprit géométrique não lhe permitem passar do duplamente infinito ao infinito atual. Bem como, as referências feitas pelo filósofo ao infinito atual nos fragmentos B.233; L.418 e B.793; L.308 dos Pensamentos visam assinalar a impossibilidade da razão compreender o infinito. Como conseqüência, a impossibilidade de conhecer Deus e o mundo via geometria: Modelo do verdadeiro conhecimento.* Para as citações dos fragmentos dos Pensamentos de Pascal usaremos duas ordenações diferentes de seus pensamentos: Brunschivcg (B) e Lafuma (L).(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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